O termo latino Sapere Aude - Ouse Saber - traduz a essência de todo conteúdo deste blogger. Nosso desejo, aqui, é ajudá-lo a mergulhar em ideias que produzam um bem estar de prazer nesse imensurável mar de conhecimento. Logo, contribuiremos da melhor maneira possível para que indivíduos sejam “libertados das suas cadeias e curados da sua ignorância” – como imaginava Sócrates. Portanto, saia da caverna, AGORA, e aproveite o máximo que puder. Um abraço...

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sábado, 30 de julho de 2011

Eu sou a Lenda e a Bíblia – “A cura está no sangue...”

Há uma analogia fortemente vibrante entre o filme, Eu Sou a Lenda, e O Evangelho. Desde o início, até o fim, percebe-se a interação pulsante entre essas duas vertentes. A figura do médico Robert Neville (Will Smith) representa o ideal do cristão dotado de abnegação, compaixão, amor, etc. Ao mesmo tempo em que sua conduta nos leva a pensar como referencial a ser seguido. Ele, também, representa um tipo de Cristo por suas condutas, sempre, centradas no próximo. Pois, mesmo sabendo da difícil escolha entre está com a sua família ou abraçar a causa em amor a humanidade, não é difícil, aqui, saber qual das duas ele escolheu. E, a respeito disso, o Evangelho de São Marcos nos diz:
“Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim.” (10.37).
A fala de Neville ao longo do filme revela, também, a essência da natureza do amor de Deus: “(...) Se você estiver aí... se alguém estiver aí... posso oferecer comida. Posso oferecer abrigo. Posso oferecer segurança. Se houver alguém aí. Qualquer pessoa. Por favor. Você não está sozinho.”
Analisemos, agora, o que essas frases representam no entendimento do Evangelho:
“Se você estiver aí...”: “Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.” (Ap. 3.20).
“posso oferecer comida.”: “Eu sou o pão da vida (...). Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo.”(Jo 6. 48;51).
“Posso oferecer abrigo.”: “Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar.” (Jo 14.2).
“Posso oferecer segurança.”: “E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.” (Jo 14.3).
“Qualquer pessoa.”: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.” (Mt 11.29).
“Você não está sozinho.”: “(...) e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.” (Mt 28.20).
Outro aspecto, digno de análise, diz respeito às estruturas biológicas e psíquicas dos humanos que sofreram mutações genéticas quando foram submetidos a experiências com o vírus Krippin. Toda essa aparência bizarra e horripilante, em que se tornaram, é o efeito que o pecado produz. A verdadeira natureza humana possui deformações na alma causada pelo vírus do pecado (II Tm 2. 1-5.). A tentativa de Robert Neville era trazê-los a sua verdadeira aparência, a imagem e semelhança de Deus, 
por via da cura na produção de um antídoto, ou seja, a salvação. Esse propósito tem um preço e é, então, com sua própria vida que ele dispõe a oferecer de maneira incondicional para que outros sejam salvos por ela. (Jo 3.16.). Outra vertente teológica é a graça, favor de Deus imerecido, que ocupa uma presença relevante no filme. Ela aparece, semelhante, a um intenso clarão como sinal de esperança em meio à escuridão. (Ef. 2.8)
E, por último, a ideia de um “Novo Mundo”. Uma espécie de comunidade que ao término do filme aparece como recompensa para todos que estavam livres do resistente vírus, ou seja, libertos do pecado e salvos por intermédio do sangue e do sacrifício de Cristo destinado a todo aquele que crê.
Fica, aqui, a dica. Portanto, leia, assista e divulgue essa ideia. Até a próxima... 

3 comentários:

  1. CARO AMIGO MAXWELL, PARABÉNS PELO BLOG...MUITO BOM GOSTO...DETALHES GRÁFICO DE EXCELENTE ESCOLHA ..ALÉM DE SER RICO EM CONTÚDO, O QUE O TORNA ÚTIL ÀQUELES QUE BUSCAM RECURSOS PARA O ENRIQUECIMENTO DA ATIVIDADE FILOSÓFICA...

    MAIS UMA VEZ PRABENS..GOSTEI MUITO...SERÁ COM CERTEZA INDICADO AOS AMIGOS...
    ABRAÇO

    FRANCISCO VIRGULINO

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  2. Amigo de onde você tira essa idéia de achar que a bíblia é uma filosofia baseada em contos religiosos. Como podes tu dizer que a bíblia não é verdadeira, e em que você se baseia, para tais afirmações?

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