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segunda-feira, 18 de julho de 2011

Kierkegaard – o filósofo do amor

Desde Platão (428 – 347 a. C.) – filósofo grego e um dos mais importantes pensadores da antiguidade – o amor permanece sendo o objeto de estudo e reflexão de todos que se interessam pelo exercício do filosofar. Pois, não é em vão que a própria palavra filosofia signifique amor pela sabedoria.
No século XVIII, na capital da Dinamarca, Copenhague, nasceu – o pai do existencialismo moderno – Søren Aabye Kierkegaard (1813–1855). Filósofo do paradoxo, de uma abstração invejável, de uma escrita encantadora e ao mesmo tempo repulsiva, suas obras se destacam pela originalidade dos conceitos e de uma intrepidez frente às ideias de toda uma corrente romântica que tinha como principal pensador e opositor o filósofo alemão Hegel (1770 – 1831).  
Kierkegaard escreveu uma obra – As obras do amor - em que transcorre acerca do ato de amar, bem como a sua implicação frente ao outro. Para o filósofo existem dois tipos de amor, a saber: o amor espontâneo e o amor eterno. No primeiro, aquele está fadado a perecer devido a sua finitude e temporalidade. Seu prazer está no imediato, na sensação efêmera e erótica do instante. Todo o seu desejo amoroso corre o risco de transformar-se em seu contrário como, por exemplo: o ódio, a dor, o medo, a aflição e etc. Em segundo lugar, encontra-se – para Kierkegaard – no que há de mais louvável, belo e essencial a todos os Indivíduos – o amor eterno. Este amor não é preferencial a este ou aquele Indivíduo, mas a todos sem acepção os alcança. Esta forma de amar possui em sua essência um caráter de Lei divina e, também, uma ordem imperativa – Tu deves amar.
Portanto, o amor em Kierkegaard, não assume apenas um caráter de aspecto particular, erótico e estético – próprio do amor preferencial ou espontâneo –, mas, a todos de uma forma universal, ou seja, eterna.
Logo, além de filósofo da existência, bem que ele poderia ser chamado, também, de filósofo do amor. Você não acha?

Um comentário:

  1. Eu acho. Acho também que todos deveriam seguir sua filosofia, só assim, aprenderiam a amar. Já estou por aqui, seguindo o Blogger.

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