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segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Hancock - Um filme de Peter Berg


Tela Quente exibirá, hoje, o filme Dirigido por Peter Berg, Hancock (Hancok, 2008). O filme conta a história de um super-herói, desastrado e indisciplinado, bem diferente dos que estamos acostumados a ver. Hancock foge a todas as regras e normas imagináveis de como deve ser um herói. Ele segue a sua vida sem a mínima noção de responsabilidade, combatendo o mal a sua maneira, se tornando, às vezes, o próprio mal à sociedade. É aí, então, que surge o publicitário e idealista Ray (Charlize Theron) na tentativa de dá uma repaginada na vida de Hancock, melhorando não apenas seu visual mas, também, a maneira como a sociedade o vê. Disposto a aceitar as orientações de Ray, Hancock passa a frequentar a sua casa e conhece, Mary Embrey (Charlize Theron), esposa do publicitário. No entanto, descobre  de uma maneira inesperada que Mary foi a sua esposa em um tempo remoto. Mary, também, possui grandes poderes e que por muito tempo permaneceu em silêncio não revelando sua verdadeira identidade. Mas com a chegada de Hancock
ela não teve mais como dissimular e revelou toda a história de suas vidas a seu atual  esposo Ray, dizendo: "Seja como for, somos feitos em pares. Um atrai o outro. Não importa o quanto eu fuja ele me acha. É física. (...) Já vivi muito, Ray e aprendi uma coisa. O Destino não decide tudo. Todos temos escolhas." Esse fato, também, mudou radicalmente a vida de Hancock que já não lembrava do seu passado devido ao uma pancada na cabeça por tentar defendê-la a alguns anos atrás. E por muito tempo viveu sem sem saber de onde vinha seus poderes, sua história e seu passado e o que na verdade ele era. Toda sua vida estava conectada a Mary, muito embora, ele não tinha consciência disso. No entanto, por mais que almeje está ao seu lado o dilema está posto: quanto mais próximo eles ficarem suas forças em conjunto se esvaem. "Você tem que se afastar, diz Mary. Quanto mais longe de mim melhor vai se sentir. Seus poderes vão voltar. (...) E ficando perto um do outro, perdemos os poderes." A sobrevivência do casal depende, agora, exclusivamente da distância física entre eles. Hancock é a representação do Eros, deus do amor na mitologia grega, em uma versão moderna, que vive eternamente a procura do objeto de sua paixão. A angústia maior está em saber que nunca poderá ter por completo o que mais deseja. Assim, como a carência alimenta a busca pelo objeto da paixão, a distância que o herói deve ter de sua mulher é o combustível para alimentar o desejo, a falta e a saudade constante por ela. Eis, então, o paradoxo: quanto mais longe mais forte o amor. Portanto, a falta alimenta a saudade e esta produz a ideia, fonte e riqueza de toda a construção amorosa. Um belo filme para rir, ver e pensar. Um abraço.

Hancock (2008) - Trailer Oficial

14 comentários:

  1. Olá, querido!!! :)

    Bom, o motivo da minha "visita" é para desejar um ano lindo para você! Tudo bem colorido. Força para superar os desafios!!!

    Namastê!

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  2. Desde que vi o trailer fiquei com a impressão de ser um blockbuster apoiado apenas em efeitos especiais.

    Mesmo assim ainda pretendo assistir.

    Abraço

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  3. cara, ótima dica. se eu com essa minha cabeça avoada não esquecer vou assistir. Esse filme é muito bom ,divertidíssimo. Bem bacana a parte de reflexão que vc abordou no texto. realmente esse lado do amor que o filme mostrou ficou bem interessante. ótima dica. Feliz Ano novo !!!

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  4. Um bom começo de ano pra você, Rô.
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    Faça isso, Hugo. Espero que gostes. Um abraço. Um excelente começo de ano pra você.
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    Oi, Júnior. A ideia do amor é muito forte no contexto do filme. Às vezes as pessoas não dão tanta importância a este tipo de filme. Tem como colher boas ideas. Um abraço, Júnior. Feliz 2012.

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  5. Nunca vi esse, acredita? E acabei perdendo de vê-lo ontem na Rede Globo. Quando coloquei no canal já havia começado. Ainda vi um trecho, mas não gosto de assistir a filmes já iniciados.Vou ver se compro em alguma promoção ou baixo mesmo.

    Abraço!

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  6. Um filme leve e bonito. Simples acima de tudo. Sem fricotes, nem arrogância. Assisti entre risos e lágrimas (pq eu sou muuuuuito chorona) e adorei! Parabéns pelo texto. ;)

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  7. Olá, Fábio. Espero que veja. É um bom filme. Vale a pena. Valeu...
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    É isso mesmo Priscilla. "Um filme leve e bonito". A respeito do choro, também, possuo o meu lado emotivo. Um abraço...

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  8. Esse eu assisti, mesmo não tendo gostado muito da idéia por trás das imagens. Mas o final me agradou. Foi bom ver que ele deixou de lado a si mesmo e foi embora porque amar as vezes (quase sempre) é deixar ir, embora muita gente pense exatamente o contrário. Quer ter para si apenas, ignorando o desejo ou a vontade do outro.

    bacio

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  9. Esse filme de Peter Berg, Hancock, Lunna possui uma ideia muito bem construída. Ele explora, aqui, muito bem a questão do amor enquanto paradoxo. Por trás desta figura de super-herói temos na verdade uma excelente aula de filosofia. Até a próxima, Lunna.

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  10. Gostei bastante e não sei porquê da frase, em que ficando juntos perderemos os poderes. Eu resolvi vim aqui depois de fazer a postagem da parte 2, "Rosas e Vinhos". Pensei que eu pudesse mudar o destino, então a fiz primeiro. E agora fiquei intrigada, e ainda consigo concordar com a frase. "Juntos perderemos os poderes". Fazer o que né.
    Foi muito bom ler-te!

    Beijos :*

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  11. Oh, Evelyn. Obrigado. Você sempre muito gentil. A ideia, Evelyn, é paradoxal. Quanto mais longe alimenta-se o desejo. A vontade de ver é acrescida pela falta, ou seja, a carência. O combustível é a falta. Um abraço...

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  12. cara esse filme é muito fodah! adoro!

    descobri seu blog agora e já gostei bastante, vamos fazer uma parceria? estarei aguardando sua resposta aí eu linko seu blog ok?

    http://monteolimpoblog.blogspot.com/

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  13. Olá, Gabriel. Muito obrigado pela visita. Fico feliz que tenhas gostado. Afinal o objetivo deste espaço, aqui, é proporcional cultura. Um abraço e até a próxima...

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  14. Nada espetacular, mas entretém. Hancock estreou nas telas, resultando em um enorme sucesso de público, provando o "Star Power" por Will Smith. E apesar de muitos diretores, Peter Berg, finalmente, conseguiu fazer a proposta, apresentando um filme com uma ideia pouco e subutilizado torna-se visto, mas ao longo branda. Não há cenas absurdas (exceto alguns detalhes da conversa chave entre Smith e Theron), a ilegalidade ou mesmo divertido cenas de ação. OK, mas com uma assustadora falta de alma.

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