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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

O Mágico de Oz - Um filme de Victor Fleming


"Ela tinha de aprender sozinha."
Glinda




"... o Tempo foi incapaz de colocar fora de moda a sua Filosofia."

Do diretor Victor Fleming e produzido pela Metro-Goldwyn-Mayer, O Mágico de Oz (The Wonderful Wizard of Oz, 1939), o filme, é baseado no homônimo clássico infantil , O Mágico de Oz (1900), do escritor americano L. Frank Baum (1856-1919). O longa-metragem traz em seu elenco principal: Dorothy Gale (Judy Garland), Ray Bolger como espantalho, Jack Haley como o Homem de Lata e no papel do Leão, Bert Lahr. A canção, "Over the Rainbow", interpretada por Judy Garland bem no início do filme, já dá uma amostra  da leveza e doçura deste longa. O filme tanto quanto o livro conta a história de uma menina chamada Dorothy e o seu cachorrinho Totó. Ela acredita que existe um lugar acima do arco-íris onde não haja problemas e nem dores. Ambos moram em uma fazenda no Kansas, território dos Estados Unidos. Tudo começa quando uma visita inesperada e indesejada da Srta. Gulch, a fazenda do tio Henr e da tia Em, revela seu interesse por apreender o cão de Dorothy por julgá-lo perigoso. Não podendo nada fazer contra o mandato de apreensão dado pelo Xerife da cidade, o cão foi entregue aos cuidados da Srta. Gulch. Mas, aproveintando um descuido, Totó foge e volta aos braços da menina. Agora com medo de perdê-lo, Dorothy resolve fugir e no caminho encontra o Prof. Marvel, um espécie de falso mágico que ganha a vida ludibriando as pessoas inocentes, que em meio a uma tempestade que se aproxima a orienta que volte para o seu lar e encontre abrigo seguro. Ao chegar em casa são rapidamente translados e engolidos vertiginosamente por um ciclone, levando-os para uma terra distante. Uma terra repleta de anões, Os Munchikins. E como sem saber ao certo como chegou ali, sua vontade é retornar ao seu antigo lar. Para isso irá receber ajuda de Glinda, a Bruxa boa do Norte. Agora, munida de um par de sapatos de rubi, Dorothy deve partir ao encontro do Mágico de Oz, seguindo o caminho de Tijolos Amarelos até a Cidade das Esmeraldas, na esperança de que o Poderoso Oz a conceda o "passaporte" para regressar a sua cidade, Kansas. No caminho de Tijolos Amarelos, a menina conhece o espantalho que almeja obter um cérebro. Com um cérebro diz o espantalho: "poderia passar o tempo conversando com as flores (...) coçaria minha cabeça enquanto estivesse pensando. (...) Poderia decifrar qualquer enigma (...) Poderia pensar coisas que nunca pensei antes. E ainda poderia me sentar e pensar um pouco mais.(...) Se eu pudesse ter um cérebro." Sensibilizada com a história do espantalho, a menina o convida para juntos irem ao encontro do Mágico de Oz. Em seguida um outro personagem adere ao grupo: o Homem de Lata. Diferentemente do espantalho que busca para si um cérebro, ele almeja um coração. "Só porque eu fico, diz o Homem de Lata, imaginando/ Que eu poderia ser até humano/ Se eu pudesse ter um coração./ Eu seria suave, seria gentil/ E muito sentimental/ Em questões de amor e arte(...)/ Se eu pudesse ter um coração." E, por fim, chega o último integrante do grupo, o Leão. O seu maior desejo é obter a coragem. Portanto, munidos de esperança partem ao encontro do Poderoso Oz. E após terem feito todo o possível para cumprir a missão a qual lhes foram reservadas, cada um recebeu, a princípio, o que buscavam. O espantalho recebeu o Titulo Honorário de Ph. P, "Doutor em Pensamentologia". O Leão recebeu a Cruz Tripla, se tornando o novo membro da Legião da Coragem. O Homem de Lata recebeu um colar na forma de coração. E, por último, Dorothy que não recebeu nada e teve que encontrar o caminho de volta ao Kansas por si mesma. "Você não precisa mais de ajuda, diz Glinda a Dorothy. Você sempre teve o poder de voltar para o Kansas." Portanto, O Mágico de Oz, é um poço de analogias com o universo da moral, da ética, da filosofia etc. A felicidade é o que todos buscam, principalmente, aqui. Compromisso esse que todos juntos na esperança de que unidos conseguiram o que procuram. Assim, os valores e as virtudes tão explícitas no filme revelam que nada pode substituir o essencial. A representação não pode ser maior que a coisa em si. E, por conseguinte, não devemos buscar fora o que de melhor temos dentro de nós. E é isso que todos no fim das contas acabam descobrindo. Um abraço e bom filme..

O Mágico de Oz (1939) - Trailer Oficial
Confira, agora, 
uma das mais belas canções do cinema: 
"Over the Rainbow".
Veja a versão brasileira feitas pelos Trapalhões.
Os Trapalhões e O Mágico de Oroz (1984)
Michael Jackson - The Wiz (1978)
O Mágico de Oz (1910)

19 comentários:

  1. Um filme excelente, um mundo magico.Uma sinopse perfeita do filme. Gostei muito do seu blog, e ja estou seguindo. Convido a conhecer meu blog e seguir-me se gostares. Um abraço!
    Smareis

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  2. Ai Max, fiquei tão emocionadinha com a sua presença. Me senti forte, sabia? Mas peço desculpas pelo "destemperamento". Vida que segue...
    Essse clássico infantil é um marco da indústria cinematgráfica, não é?

    Vou sequestrar as palavras do espantalho para "espantar" os bobocas que me magoaram :)
    ..."poderia passar o tempo conversando com as flores (...) coçaria minha cabeça enquanto estivesse pensando. (...) Poderia decifrar qualquer enigma (...) Poderia pensar coisas que nunca pensei antes. E ainda poderia me sentar e pensar um pouco mais.(...) Se eu pudesse ter um cérebro.

    Muito fofo, né? E tem tanta gente com cérebro que não o utiliza para o bem.
    Você é perfeito nas suas resenhas. Não esquece um componente.Meus aplausos, viu?Você fez cinema?

    Um beijo, amigo, e muito obrigada mesmo por sua solidariedade

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  3. Olá,
    Gostei muito da sinopse do filme. Minha irmã já assistiu e comentou comigo a respeito dele.
    Você se expressa muito bem. Gosto de ler suas opiniões, quando você conclui o post.
    Abraço.

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  4. Maxwell, es uno de mis filmes favoritos. Así que me ha gustado mucho tu artículo.
    Espero seguir acudiendo a tu magnífico blog.
    Abraços

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  5. Esse é um dos meus filmes queridos da infância, embora já faça um tempão que não o vejo. Pretendo comprar aquela edição especial de 70 anos para revê-lo. Já viu a versão com a trilha do "Dark Side Of The Moon"?

    Ah, e agora suas atualizações estão aparcendo sim! Abraço!

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  6. Olá, Smareis. Obrigado pelas palavras. Gentileza sua...
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    Obrigado, também, Lau. Não sou estudante de cinema, viu. Apenas sou um apaixonado pela sétima arte. Fico feliz em saber que as ideias contindas, aqui, neste blogger esteja ajudado você. Um abraço...
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    Oi, Vera. Mais uma vez obrigado pelas palavras.
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    También, Felicidad. Es uno de los grandes que ví cuando niño y siempre que puedo vuelvo a verlo. Un abrazo...
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    A trilha do "Dark Side of the Moon", ainda, não vi Fábio. Valeu a dica, irmão.

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  7. Olá sou Magno Oliveira do Blog Folhetim Cultural visito seu espaço, para convidar você a conhecer o Folhetim Cultural, blog atualizado diariamente com notícias culturais, espaço para contos, crônicas, poesias e muita cultura.
    Endereço do blog: http://informativofolhetimcultural.blogspot.com/
    Twitter Magno Oliveira: http://twitter.com/#!/oliveirasmagno
    Twitter Folhetim Cultural: http://twitter.com/#!/FolhetimCultura
    E-mail Folhetim Cultural: folhetimcultural@hotmail.com
    Aguardo sua visita, espero que goste deste espaço cultural
    Magno Oliveira
    Folhetim Cultural

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  8. Oi, Maxwell!

    Quero, mais uma vez, agradecer a visita ao meu blog... Volte sempre, será um prazer!

    E este filme é um dos meus favoritos, gosto muito do tema e da maneira como foi abordado.. Gostei muito desta postagem!

    Abraços!

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  9. Perfeita a resenha, Maxwell! Assisti já faz muito tempo e gostei muito! Abraços. Paz e bem.

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  10. Olá!!! Primeiramente, agradeço pela visitinha no meu blog.
    Nossa, gostei muito da sua resenha. Ah, sou suspeita pra falar do filme Mágico de Oz. Desde que me entendo por gente que esse clássico me encanta, sou apaixonada por musicais e o Mágico de Oz até onde eu me lembro foi o primeiro filme musical que assisti... Toda a inocência do filme tem uma essência tão forte, sempre que posso lá vou eu rever o filme (assisti várias vezes).
    Bom, aproveito para dizer que o espantalho é meu queridinho! Ah, ele encanta, tem jeito doce. Confesso que sempre quis ser a Dorothy.... Calçar meus sapatinhos de rubi e bater três vezes o calcanhar...


    Super abraço.

    PS: Seguindo seu blog! Gostei daqui. :)

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  11. Estarei dando uma passadinha lá, folhetim.
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    Obrigado, Aline. Um abraço...
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    Valeu, Cacá. É sempre um prazer tê-lo por esta bandas. Um abraço.
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    Fico feliz em saber, Rô, que este filme tenha sido um referência de coisas boas na sua vida. Na minha, também. Um abraço...

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  12. Me interessei pelo livro "O mágico de Oz e a filosofia". Não conhecia. Obrigada pela diaca.

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  13. Adorei sua crítica ao filme, realmente ele é um clássico maravilhoso e sua história, junto com sua filosofia, não se perdem no tempo, é como se fossem renovados diariamente. Muito bom mesmo..

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  14. Que bom que a postagem, aqui, tenha ajudado. Um abraço.
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    Obrigado, Louise. O filme é realmente um belo Clássico.

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  15. Nossa! Quanto mais leio mais fico encantada. Parabéns por tudo!
    Luz!
    Ana

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  16. Muito obrigado, Ana. Você sempre muito gentil. Um abraço...

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  17. Antes de mais nada, obrigada pela visita e por seguir o meu blog. O Mágico de Oz é aquele tipo de filme que não envelhece nunca. Uma produção grandiosa, um elenco incrível e a trilha sonora inesquecível. Uma obra indispensável pra quem gosta de refletir sobre a vida.

    Excelente post; aproveito também para lhe seguir. Volte quando puder, será um prazer!

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  18. Olá, Rubi. Fico feliz com o seu comentário. Realmente o filme, O Mágico de Oz, é de uma produção grandiosa. Um abraço...

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  19. o nome da Resenha deveria ser:"todo mundo gosta do Mágico de Oz"!! eu cheguei a assistir esse filme a tarde na Globo! a última vez que assisti já faz uns anos de madrugada!! é um clássico sem dúvida!! parabéns pela sua resenha digna de um Resenhista Mágico das palavras!! Marcos Punch.

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