O termo latino Sapere Aude - Ouse Saber - traduz a essência de todo conteúdo deste blogger. Nosso desejo, aqui, é ajudá-lo a mergulhar em ideias que produzam um bem estar de prazer nesse imensurável mar de conhecimento. Logo, contribuiremos da melhor maneira possível para que indivíduos sejam “libertados das suas cadeias e curados da sua ignorância” – como imaginava Sócrates. Portanto, saia da caverna, AGORA, e aproveite o máximo que puder. Um abraço...

FlashVortex.com

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Thor - Um filme de Kenneth Branagh / Joss Whedon


"O que não provoca minha morte 
faz com que eu fique mais forte."
Nietzsche  (1844-1900)

"Thor. (...) 
Você jura proteger os Nove Reinos?
Você jura preservar a paz?
Você jura deixar de lado qualquer ambição egoísta e se comprometer apenas com 
o bem dos Reinos?"
Dirigido por Kenneth Branagh / Joss Whedon, Thor (Thor, 2011), trás no elenco principal Anthony Hopkins no papel de Odin - O Pai de Todos -, Tom Hiddleston como Loki, o irmão de Thor, Natalie Portman no papel da astrofísica Jane Foster e, por último, Cris Hemsworth como Thor - Filho de Odin - deus do raio e do trovão na mitologia nórdica. O filme começa com uma constatação de um fenômeno celeste identificado por Jane (Natalie Portman) e toda sua equipe, a saber: Erik Selvig (Stellan Skarsgard) e Darcy Lewis (Kat Dennings) em uma região conhecida como Puente Antiguo - Novo México. Jane acredita piamente haver uma relação fidedigna entre os distúrbios atmosféricos e sua pesquisa científica. Só que algo de mais extraordinário aconteceu: uma mudança atmosférica brutal ocorreu e como que um raio, Thor, é lançado à Terra e banido de Asgard, a residência dos deuses no mundo superior. Como mortal e não mais como um deus, está fadado a viver toda a sua vida por haver desobedecido as ordens de seu pai Odin - O Pai de Todos. Juntamente com ele a sua pode-
"Thor, Filho de Odin, você traiu a
ordem expressa do seu rei. (...) Agora

tiro todo o seu poder! (...) eu, Odin, 
Pai de Todos, o expulso."
rosa arma de destruição, o martelo de Mjölnir forjado no coração de uma estrela em extinção, também, é lançado à Terra. A ira de Odin se deve a ação descabida de Thor em invadir sem o seu consentimento as regiões frias e escuras - Jotunheim - onde residem os Gigantes de Gelo e o seu poderoso e temível líder - Laufey (Colm Feore), local em que foram novamente mandados por Odin e o seu forte exército em uma luta épica entre os guerreiros de Asgard e os Gigantes de Gelo. Com a derrota de Laufey, o rei dos jotuns, e de seus Gigantes, Odin se apropriou de sua fonte de força e que, agora, estava sob os seus domínios. Laufey nunca se conformou com a ideia de não poder reaver a sua fonte de força e, numa tentativa frustada de pegá-la, enviou três de seus Gigantes de Gelo para resgatá-lo sendo, em seguida, fulminados pelo Destruidor - uma poderosa arma de guerra a serviço de Odin. Essa ação de Laufey irritou a Thor e que, logo, agiu de maneira impensada se-
Em direção à Jotunheim.
O reino frio dos Gigantes de Gelo.
guindo em direção à Jotunheim no intuito de dar uma "lição a Laufey" por ousar invadir Asgard no dia em que ele, Thor, seria coroado rei. Odin havia feito uma pacto com Laufey para que não mais houvesse conflitos entre eles e a paz pudesse reinar. Essa atitude de seu pai trouxe ódio ao coração de Thor e, consequentemente, desembocou em sua ações indisciplinadas. Esse foi, portanto, o motivo de seu exílio. Só o que ele não esperava é que por trás de todo isso estava o seu irmão Loki que sempre almejou o trono de Asgard e nunca se conformou em ver o irmão na ascensão dire-
"Martelo! (...) Pai! (...) Heimdall! Sei
que pode me ouvir! Abra a Ponte!"
ta ao trono. Agora, exilado e sem sua força divina e sem o seu martelo, Thor tentava encontrar uma saída que pudesse alcançar o respeito, amor e, sobretudo, o PERDÃO de seu pai. O filme é mais que um simples entretenimento artístico. Ele mostra como as relações humanas entre pai e filho podem ser mediadas pelo diálogo, pelo bom senso, pela moderação, respeito, obediência, amor e perdão. O perdão, aqui, é a chave central deste longa. O reconhecimento de Thor em meio a sua arrogância, estupidez e indisciplina é o primeiro passo para uma mudança de atitude. No entanto, a sua mudança não se deu de maneira simples. A dor e o sofrimento foram essências para o reconhecimento de sua miserabilidade como mortal, quando na Terra perdeu suas forças. O sofrimento é um ponto de confluência para reflexões a respeito de nossa moral, ética e da nossa própria existência. O sofrimento pode ser, também, um grande auxílio no desenvolvimento da personalidade e da construção de valores permanentes e resolutos no caráter de todo e qualquer indivíduo. E é com isso que o diretor nos brinda com  o diálogo mais belo do filme entre pai e filho no momento em que Thor - Filho de Odin -, agora, reconhecendo o que outrora havia negado, ele diz: "Nunca haverá rei mais sábio que o senhor. Nem melhor pai. Tenho muito que aprender. Entendo isso agora. Um dia, talvez, o deixarei orgulhoso." E as palavra de Odin não poderiam ser diferentes depois de um tão belo reconhecimento dizendo: "Já me deixou." Por conseguinte, que bom seria se todos os filhos pudessem dizer isso aos seus pais. Que bom seria se isso fosse recíproco. Assim, espero que ao vê-lo tenha em mente esses pontos e façam um bom uso deles. É um filme para você e para sua família. Um abraço e até a próxima...

 Thor (2011) - Trailer oficial 



11 comentários:

  1. Parece empolgante, obrigada pela partilha.
    abraço
    oa.s

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  2. Bom filme, essa adaptação de "Thor". Tem lá suas falhas, como o romance apressado entre ele e a personagem de Natalie Portman, mas as virtudes compensam. E que venha o filme dos Vingadores! Abraço!

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  3. Interessante sempre passear aqui amigo.
    Um cantinho aconchegante o seu.

    Beijinho

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  4. Acho que Thor é uma das melhores adaptações de quadrinhos dos últimos anos. Com a vantagem de ser ela mesma, sem procurar imitar tendências ditadas por outros filmes do gênero.

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  5. Esse filme está na minha lista há um tempão e ainda não tive a oportunidade de conferir. E que elenco! Sua resenha e o trailer acentuaram minha vontade de ver o filme o qto antes! Ainda mais pelo contexto da mitologia nórdica, que qse não conheço. :D

    Bjs ;)

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  6. Olá!
    Primeiramente, gostaria de agradecer sua visita e elogios. Muito obrigada!
    Adorei conhecer seu blog. Sempre li críticas negativas espinafrando essa produção de Thor. A sua me fez ver a coisa por um outro ângulo. Talvez valha a pena dar uma chance ao filme afinal...
    Bjo e até+!

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  7. Gente, eu assisti esse filme por acaso. Sabe quando você chega para assistir algo e lá está o inesperado e pronto. Adorei (pra variar) a participação de Hopkins.

    bacio

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  8. Imagina, OAS, é um prazer partilhar as coisas boas, aqui, com os amigos.
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    As virtudes são o que há de mais sublime neste filme, Fábio. Um abraço.
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    Obrigada, amiga. Isso é recíproco.
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    Gostei, Renata, da adaptação para o cinema. Fique maravilhosa. Um abraço.
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    Não perderá nada em vê-lo, Ana. Um abraço...
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    Esse filme, Thor, Micelle tem uma riqueza belíssima. Penso que irás gostar. Um abraço...
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    Hopkins é fantástico. Estava muito bem nesse filme, Lunna. Um abraço...

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  9. Ah...eu adorei . Quando assisti fiquei imaginando que se existem deuses, (será?) eles teriam que ser iguais aos do filme. Eu sou admiradora número um dos efeitos especiais e das caracterizações.
    A única crítica que li (veemente) foi o fato de deixarem de lado a mitologia grega, recheada de detalhes, para que pudessem ser feitas as ligações com o universo Marvel.A parte mitológica é show mesmo, né Maxwell?
    Um abraço e um bravooooo!!:)

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  10. Meu querido, que linda narração e bela história envolvendo relações entre pai e filho. O aprendizado pela dor, sofrimento, especilmente no final o seu chamado para toda a família assistir. Adorei! Vou assistir sim!
    Obrigada pela carinhosa presença no meu blog.
    Luz em sua vida!
    Ana

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  11. Exatamente, Lau. é um show a mitologia nórdica. Transportar toda essa grandiosidade para o cinema seja, talvez, ainda uma tarefa para poucos. O diretor do Senhor dos Aneis, Peter Jackson, conseguiu. Isso mostra que é possível. Mais com todo isso, Thor, fico muito bom. A mensagem do filme é riquíssima. Um abraço...
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    Obrigado, Ana. Você sempre muito gentil. Um abraço...

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