Do diretor Andrei Konchalovsky o filme A Odisseia (The Odyssey, 1997) trás em seu elenco principal: Greta Scacchi como Penelope - esposa de Odisseu, Alan Stenson como Telémaco - filho de Odisseu, Isabella Rossellini como Athena - deusa da guerra e da sabedoria e, por último, Armand Assante como Odisseu/Ulisses - o Rei de Ítaca. O filme começa com a visita de Menalau (Nicholas Clay), Rei de Esparta, e Agamenon (Yorgo Voyagis), Rei de Micenas, a Ítaca, cidade de Odisseu, para convidá-lo a embarcarem em rumo a Troia afim de lutar contra Priamo, o Rei de Troia. Prontamente Odisseu aceita o convite e com seus homens segue em rumo à Troia. Seguro do que sua ida fosse mais fácil do que a sua
vinda ele pede a sua mulher, Helena, que caso não volte ela estaria livre para casar com outro homem e
garantir a sobrevivência de seu filho, Telémaco. Já em solo troiano, Odisseu e Aquiles travaram duros confrontos contras os troianos. Esses duelos épicos redeuram no só a morte de Heitor, mas também a de Aquiles. Com a morte de Aquiles os gregos ficaram desanimados pela sua maior perda e, então, coube, portanto, a Odisseu a arquitetar um plano para penetrar nas muralhas intransponíveis de Troia criando, assim, o famoso e colossal Cavalo de Troia. Príamo foi convencido de que se tratava de um regalo do deus Poseidon, o deus do mar. E, logo, transportou o cavalo para dentro das muralhas. No interior estava Odisseu e seus homens esperando à noite chegar para aniquilá-los enquantos os troinanos dormiam. A ideia foi um sucesso. Troia foi invadida, roubada e destruida. Com a vitória Odisseu negou que tivesse alguma intervenção dos deuses. Credi-
tando, apenas, a si excluiu, principalmente, a Posseidon a sua vitória. Posseidon furioso pela falta de reconhecimento de Odisseu decretou o seu insucesso ao retorna a sua casa pelo caminho mais natural - o mar. Morada e domínio de Posseidon. O diretor, Andrei Konchalovsky, procura mostrar um Odisseu desprovido de uma crença no sagrado ressaltando um Odisseu mais racional e autônomo. Essa diferença de valores entre o mito e a razão (gr. logos) está evidente, aqui, na figura de Posseidon e, principalmente, na fala de Odisseu constestando o poder daquele quando diz: "Sou capaz de fazer o que eu quiser. (...) Ninguém. Niguém vai me impedir de chegar a Ítaca". Posseidon não tardou para co-
locar seu plano em marchar e por meses e anos Odisseu e seus tripulantes ficaram perdidos. A primeira ilha em que chegaram foi a Ilha do Ciclope. Uma figura mitológica de um olho só, filho de Posseidon com um ninfa do mar. Eis, então, o primeiro
desafio de Odisseu. Após se livrarem do poderso ciclope o segunda parada foi a Ilha de Aeolus (Michael J. Pollard) - o deus do vento. Aeolus concede a Odisseu a oportunidade de chegar a Ítaca pondo dentro de uma bolsa o vento que o levarai a sua casa até que mais um novo incidente o impederiam de chegar. E mais uma vez suas vidas são postas a prova. O terceiro desafio,
em uma nova ilha, foi a deusa Circe (Brnadette Peters) cujo poder consistia em transformas os homens em animais. No caminho Odisseu recebe a visita do deus Hermes, o mensageiro, (Freddy Douglas) que o entrega uma porção de mato para que coma e fique incólume do feitiço de Circe vindo, em seguida, resgatar os seus soldados. No entanto, para libertá-los Odisseu tinha que fazer amor com Circe, afim de quebrar o feitiço. Os dias, os meses e anos se passavam sem Odisseu perceber por causa das porções feitas para embriagá-
los de prazer durante o tempo em que ali estavam. Até que resolve partir e só através de Tirésias, o profeta, que se encontrava no Hades, o reino dos mortos, seria capaz de mostrar o caminho. Eis, então, o quarto desafio: atravessar o rio de fogo e sacrificar o cabrito. Já no Hades Odisseu recebe de Tirésias as coordenadas que o levará a Ítaca. Mas terá que enfrentar dois grandes perigos: Sila, uma criatura perversa e sedenta por sangue que
vive nas sombras, e o turbilhão Caríbdes capaz de engolir a qualquer coisa no Oceano. Após enfrentar estes dois grandes perigos Odisseu, exausto, chega na Ilha de Calipso onde é recebido pela deusa Calipso que o concede estadia. Ansioso por chegar em casa Odisseu pede ajuda a deusa Calipso que mostra a madeira para construção de uma pequena embarcação. Agora, levado pelas ondas do mar, Odisseu chega até a ilha do Rei Alceu (Jeroen Krabbé) que ao descobrir que estava diante de Odisseu, logo, se propõe a ajudá-lo a regressar a sua terra. Já em Ítaca Odisseu vê o seu filho, agora bem maior, que, naturalmente, não o reconhece. E é através de uma história intíma narrada por Odisseu que só o jovem Telémaco conhecia, aí, então, ele não
teve mais como duvidar da existência de seu próprio pai. E, assim, parte para assumir o seu lugar por direito que estava sendo usurpado a anos por homens que negavam a sua volta e a todo custo queriam a sua mulher e o seu reino. A Odisseia, o filme, é um dos mais interessantes longas sobre mitologia. Muito embora não seja rico em grandes efeitos especiais, mas compensa pelo elenco e pela história. A ideia de mostrar um Odisseu mais humano e autônomo, os desafios que, naturalmente, fazem parte da vida, a busca por soluções, o valor da família, o respeito pelos seus e o amor de Odisseu por Penélope faz desta filme matéria obrigatória em quesito de apreciação. Espero que tenham gostado. Até a próxima postagem, então. Até lá...
vinda ele pede a sua mulher, Helena, que caso não volte ela estaria livre para casar com outro homem e
garantir a sobrevivência de seu filho, Telémaco. Já em solo troiano, Odisseu e Aquiles travaram duros confrontos contras os troianos. Esses duelos épicos redeuram no só a morte de Heitor, mas também a de Aquiles. Com a morte de Aquiles os gregos ficaram desanimados pela sua maior perda e, então, coube, portanto, a Odisseu a arquitetar um plano para penetrar nas muralhas intransponíveis de Troia criando, assim, o famoso e colossal Cavalo de Troia. Príamo foi convencido de que se tratava de um regalo do deus Poseidon, o deus do mar. E, logo, transportou o cavalo para dentro das muralhas. No interior estava Odisseu e seus homens esperando à noite chegar para aniquilá-los enquantos os troinanos dormiam. A ideia foi um sucesso. Troia foi invadida, roubada e destruida. Com a vitória Odisseu negou que tivesse alguma intervenção dos deuses. Credi-
tando, apenas, a si excluiu, principalmente, a Posseidon a sua vitória. Posseidon furioso pela falta de reconhecimento de Odisseu decretou o seu insucesso ao retorna a sua casa pelo caminho mais natural - o mar. Morada e domínio de Posseidon. O diretor, Andrei Konchalovsky, procura mostrar um Odisseu desprovido de uma crença no sagrado ressaltando um Odisseu mais racional e autônomo. Essa diferença de valores entre o mito e a razão (gr. logos) está evidente, aqui, na figura de Posseidon e, principalmente, na fala de Odisseu constestando o poder daquele quando diz: "Sou capaz de fazer o que eu quiser. (...) Ninguém. Niguém vai me impedir de chegar a Ítaca". Posseidon não tardou para co-
locar seu plano em marchar e por meses e anos Odisseu e seus tripulantes ficaram perdidos. A primeira ilha em que chegaram foi a Ilha do Ciclope. Uma figura mitológica de um olho só, filho de Posseidon com um ninfa do mar. Eis, então, o primeiro
desafio de Odisseu. Após se livrarem do poderso ciclope o segunda parada foi a Ilha de Aeolus (Michael J. Pollard) - o deus do vento. Aeolus concede a Odisseu a oportunidade de chegar a Ítaca pondo dentro de uma bolsa o vento que o levarai a sua casa até que mais um novo incidente o impederiam de chegar. E mais uma vez suas vidas são postas a prova. O terceiro desafio,
em uma nova ilha, foi a deusa Circe (Brnadette Peters) cujo poder consistia em transformas os homens em animais. No caminho Odisseu recebe a visita do deus Hermes, o mensageiro, (Freddy Douglas) que o entrega uma porção de mato para que coma e fique incólume do feitiço de Circe vindo, em seguida, resgatar os seus soldados. No entanto, para libertá-los Odisseu tinha que fazer amor com Circe, afim de quebrar o feitiço. Os dias, os meses e anos se passavam sem Odisseu perceber por causa das porções feitas para embriagá-
los de prazer durante o tempo em que ali estavam. Até que resolve partir e só através de Tirésias, o profeta, que se encontrava no Hades, o reino dos mortos, seria capaz de mostrar o caminho. Eis, então, o quarto desafio: atravessar o rio de fogo e sacrificar o cabrito. Já no Hades Odisseu recebe de Tirésias as coordenadas que o levará a Ítaca. Mas terá que enfrentar dois grandes perigos: Sila, uma criatura perversa e sedenta por sangue que
vive nas sombras, e o turbilhão Caríbdes capaz de engolir a qualquer coisa no Oceano. Após enfrentar estes dois grandes perigos Odisseu, exausto, chega na Ilha de Calipso onde é recebido pela deusa Calipso que o concede estadia. Ansioso por chegar em casa Odisseu pede ajuda a deusa Calipso que mostra a madeira para construção de uma pequena embarcação. Agora, levado pelas ondas do mar, Odisseu chega até a ilha do Rei Alceu (Jeroen Krabbé) que ao descobrir que estava diante de Odisseu, logo, se propõe a ajudá-lo a regressar a sua terra. Já em Ítaca Odisseu vê o seu filho, agora bem maior, que, naturalmente, não o reconhece. E é através de uma história intíma narrada por Odisseu que só o jovem Telémaco conhecia, aí, então, ele não
teve mais como duvidar da existência de seu próprio pai. E, assim, parte para assumir o seu lugar por direito que estava sendo usurpado a anos por homens que negavam a sua volta e a todo custo queriam a sua mulher e o seu reino. A Odisseia, o filme, é um dos mais interessantes longas sobre mitologia. Muito embora não seja rico em grandes efeitos especiais, mas compensa pelo elenco e pela história. A ideia de mostrar um Odisseu mais humano e autônomo, os desafios que, naturalmente, fazem parte da vida, a busca por soluções, o valor da família, o respeito pelos seus e o amor de Odisseu por Penélope faz desta filme matéria obrigatória em quesito de apreciação. Espero que tenham gostado. Até a próxima postagem, então. Até lá...
A Odisseia (1997) - Trailer Oficial
A Odisseia - Filme Compleo
Não conhecia esse filme- um ano mais velho que eu hehehe. Mas gostei bastante da dica.
ResponderExcluirAbraços.
Esse que não conhecia. Vou providenciar para curtir mais uma adapatação da Odisseia! Abraço!
ResponderExcluirNão conhecia esse filme... amei a fotografia, os efeitos... parece ser ótimo!
ResponderExcluirUma ótima semana, querido!
Esse filme é incrível!
ResponderExcluirÉ raro alguém falar deste filme!
Gostei do seu blog, e do propósito dele.
Estou seguindo ok?
Abraço!
Essa foi a versão da Odisseia que menos modificou o mito original.
ResponderExcluirMuito bom filme!
Estou adorando essa sequência de filmes; até porque é um gênero que eu conheço muito pouco. Aliás, preciso agradecer por você estar disponibilizando-os no final do texto! Os efeitos especiais, só pelas imagens, já me impressionaram. Mal posso esperar pra assistir o filme!
ResponderExcluir*Aproveito também pra agradecer suas palavras. Fico contente que tenha acompanhado meu especial sobre o Tarzan e mais, que tenha gostado!
Olá, Maxweel, não assisti mas fiquei encantada com as imagens e sua sinapse. Vou procurar o filme.
ResponderExcluirUm abraço e receba meus aplausos.Sempre.:)
E.T. Só hoje assisti a três sessões. Me atualizei, viu? :).
Oi, Maxwell :)
ResponderExcluirPoxa, há muito não via algo sobre esse filme e bateu a recordação aqui. Muitas vezes vi o filme só pra assitir a cena do Ciclope. ^^
Talvez eu esteja confundindo com outra versão, mas parece ser aquela que costumava passar na Tv aberta.
Bjs ;)
Grande Maxwell, como vai? Tudo certo?
ResponderExcluirPreciso urgentemente assistir esse filme. Aprendi a gostar da história antiga Grega, porém confesso que o assunto é complexo e de difícil compreensão (dependendo das fontes), os filmes, apesar de não serem históricos podem ajudar a compreender melhor alguns pontos. Valeu a dica, por sinal, perfeitamente escrita.
Grande abraço.
Oi, Iza. Esse, sim, é um belo filme. Com certeza você vai gostar. Um abraço...
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Oi,Fábio. Vale a pena irmão. É um excelente filme.
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Oi, Rô. Fico feliz que tenhas gostado. Vale a pena conferir. Um abraço...
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Oi, irmão. Que bom que tenhas gostado. Seja bem-vindo.
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Oi, Rubi. Fico feliz, também, com sua presença aqui. Você é sempre bem-vinda. Um abraço...
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Oi, Lau. Fico contentes que tenhas gostado. Vale a pena conferir. Um abraço...
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Oi, Ana. É um filme muito bom. Já passou, sim, na tv aberta. Um abraço...
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Olá, jefferson. É um excelente filme pra compreensão da mitologia. Vale a pena. Um forte abraço...
Muito bom o filme...
ResponderExcluirAbraco..
Queria assistir a Odisseia.
ResponderExcluirPena que desativaram o filme
qual era o suporte economico dos gregos no seculo XVII a.C.??
ResponderExcluirquais as 3 artes e quando sao mostradas no filme??
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