O longa-metragem de animação, Megamente (Megamind, 2011), do diretor Tom McGranth, conta a história de um vilão, Megamente – dublado por Will Ferrell - , que almeja governar Metro City. Para isso ele precisa derrotar MetroMan (Brad Pitt) para que seus planos sejam concretizados. Ambos vieram de planetas distantes abordos de uma cápsula. No percurso à Terra o pequeno MetroMan caiu em uma casa luxuosa com todas as melhores condições possíveis. Megamente juntamente com o seu fiel amigo Minion (David Cross), ao contrário, caiu na penitenciária de Metro City e, logo, foi “educado” por todos os presidiários. "Fui "explodido", diz Megamente, para o meu destino. (...) Seria esse o meu destino? Sonhava com as coisas luxuosas. (...) Até o destino nos pregar peças." Alguns anos mais tarde, o pequeno Megamente, vai estudar em uma escola e de cara reencontrar o, também,pequeno MetroMan. Não demorou muito para que este fizesse daquele objeto de desprezo, em vista de sua aparência. Humilhado, hostilizado e difamando,
Megamente resolve, agora, converter o seu coração para a prática exclusiva da maldade acreditando ser esse o DESTINO de sua vida, ou seja: travar grandiosas batalhas contra o MetroMan – mesmo sabendo que perderia todas –, produzir medo em toda a população de Metro City e viver a vida intensamente da pior maneira possível. Mas algo de errado aconteceu: MetroMan morre. Logo, não lhe resta alternativa senão criar outro herói, o Titã (Jonah Hill), para que pudesse lutar e, assim, continuar travando seus confrontos épicos por toda a eternidade. Só que Megamente não sabia que este futuro herói não passava de um cinegrafista paspalhão e, também, apaixonado pela bela e jovem repórter Rosana Rocha (Tina Fey) a qual nutria
um amor não correspondido. Hal, o cinegrafista paspalhão, é agora o Titã dotado de grandes poderes mais sem a mínima consciência e responsabilidade do que é ser um herói. Agora, Megamente, não podendo controlar a sua "criação" perde o controle de toda situação. Para detê-lo em suas extravagâncias irracionais, Megamente precisa lutar não mais como vilão e sim como herói - Eis, então, o paradoxo. O filme, Megamente, nos leva a pensar sobre o que são estes dois pólos antagônicos: o bem e o mal. Como eles agem? Suas origens? Suas influências? O longa trata, também, da prática nociva do preconceito seja no campo da aparência física ou da condição social. O Bullying é outro tema bem explícito no longa. Assunto este muito pertinente nos dias atuais. Mas a grande sacada, aqui, é como esta animação aborda a ideia do destino como uma ação predeterminada por uma força superior sem a mínima influência humana. Além do destino, a ESCOLHA como via racional que reflete a autonomia humana é o foco principal desta animação. Pois, o vilão não é vilão porque o destino determinou, ao contrário, porque escolheu sê-lo. Isso se estende ao herói, também. Portanto, o que somos é reflexo de nossas escolhas e não do destino. O destino está para o mito como a escolha para a ética, ou seja, o mesmo que a Filosofia. E é como base nesta ideia que Megamente diz: "Engraçado, acho que o destino não é o caminho que nos foi dado. Mas o caminho que escolhemos para nós mesmos." Riquíssimo em conteúdo, Megamente, o filme, está recheado de ideias filosóficas e de postura política extremamente elucidativa. Portanto, aproveitem. Vale a pena vê-lo.
Bullying é um termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticado por indivíduo ou grupo de indivíduos causando dor e angústia, sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder.
Em 20% dos casos as pessoas são simultaneamente vítimas e agressoras de bullying, ou seja, em determinados momentos cometem agressões, porém também são vítimas de assédio escolar pela turma. Nas escolas, a maioria dos atos de bullying ocorre fora da visão dos adultos e grande parte das vítimas não reage ou fala sobre a agressão sofrida.
Megamente resolve, agora, converter o seu coração para a prática exclusiva da maldade acreditando ser esse o DESTINO de sua vida, ou seja: travar grandiosas batalhas contra o MetroMan – mesmo sabendo que perderia todas –, produzir medo em toda a população de Metro City e viver a vida intensamente da pior maneira possível. Mas algo de errado aconteceu: MetroMan morre. Logo, não lhe resta alternativa senão criar outro herói, o Titã (Jonah Hill), para que pudesse lutar e, assim, continuar travando seus confrontos épicos por toda a eternidade. Só que Megamente não sabia que este futuro herói não passava de um cinegrafista paspalhão e, também, apaixonado pela bela e jovem repórter Rosana Rocha (Tina Fey) a qual nutria
um amor não correspondido. Hal, o cinegrafista paspalhão, é agora o Titã dotado de grandes poderes mais sem a mínima consciência e responsabilidade do que é ser um herói. Agora, Megamente, não podendo controlar a sua "criação" perde o controle de toda situação. Para detê-lo em suas extravagâncias irracionais, Megamente precisa lutar não mais como vilão e sim como herói - Eis, então, o paradoxo. O filme, Megamente, nos leva a pensar sobre o que são estes dois pólos antagônicos: o bem e o mal. Como eles agem? Suas origens? Suas influências? O longa trata, também, da prática nociva do preconceito seja no campo da aparência física ou da condição social. O Bullying é outro tema bem explícito no longa. Assunto este muito pertinente nos dias atuais. Mas a grande sacada, aqui, é como esta animação aborda a ideia do destino como uma ação predeterminada por uma força superior sem a mínima influência humana. Além do destino, a ESCOLHA como via racional que reflete a autonomia humana é o foco principal desta animação. Pois, o vilão não é vilão porque o destino determinou, ao contrário, porque escolheu sê-lo. Isso se estende ao herói, também. Portanto, o que somos é reflexo de nossas escolhas e não do destino. O destino está para o mito como a escolha para a ética, ou seja, o mesmo que a Filosofia. E é como base nesta ideia que Megamente diz: "Engraçado, acho que o destino não é o caminho que nos foi dado. Mas o caminho que escolhemos para nós mesmos." Riquíssimo em conteúdo, Megamente, o filme, está recheado de ideias filosóficas e de postura política extremamente elucidativa. Portanto, aproveitem. Vale a pena vê-lo.
O BULLYING
Bullying é um termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticado por indivíduo ou grupo de indivíduos causando dor e angústia, sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder.
Em 20% dos casos as pessoas são simultaneamente vítimas e agressoras de bullying, ou seja, em determinados momentos cometem agressões, porém também são vítimas de assédio escolar pela turma. Nas escolas, a maioria dos atos de bullying ocorre fora da visão dos adultos e grande parte das vítimas não reage ou fala sobre a agressão sofrida.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bullying
Megamente (2011) - Trailer Oficial
Interessante, informativo e com visual muito bonito! Parabéns pelo blog e, obrigada por visitar o meu!
ResponderExcluirBjs!
Adorei a análise. Assisti pra achar engraçado, não tinha chegado a perceber tanta coisa.
ResponderExcluirMaxwell, ainda não conferi esse, achava meio boboca, mas o teu texto me aguçou a curiosidade, talvez assista ainda esse ano. Abração!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirVocê soube descrever o filme como eu gostaria. Parabéns!
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