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sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Tróia - Um flme de Wolfgan Petersen


"Após décadas de 
guerra, Agamenon, Rei de Micenas obrigou
os reinos da Grécia a uma alinça desarticulada. Apenas a Tersália 
não foi conquistada. O irmão de Agamenon, Menelau, Rei de Esparta, está exausto de guerra. Ele busca a paz com Tróia, o mais poderoso rival da emergente nação grega".

Tróia (Troy, 2004), o filme, do diretor Wolfgan Petersen trás em seu elenco principal: Eric Bana como Heitor, Orlando Bloom como Páris, Diane Kruger como Helena de Tróia e, por último, Brad Pitt no papel do guerreiro Aquiles. O longa é baseado na obra Clássica de Homero - a Ilíada. Datada entre 1300 a.C. a 1200 a. C. aproximadamente, Homero narra o acontecimento que ficou marcado na história como: a Guerra de Tróia. O filme começa com a nascimento de uma aliança entre Menealau (Brendan Gleeson), Rei de Esparta, e Príamo (Peter OTooleo), Rei de Tróia, representados na figura de
seus filhos, a saber: Heitor e Páris. No entanto, o inesperado aconteceu: Páris, o filho mais novo de Príamo, raptou Helena, a mais bela mulher de todo o mundo antigo, levando-a consigo para cidade de Tróia e com isso despertou a fúria de Menelau. seu o esposo. Com o palco já armando Menelau vai ao encontro do seu irmão, Agamenon (Brian Cox), o Rei de Micenas, afim de conseguir o seu apoio para atacarem a Tróia. E é neste contexto que surge o poderoso Aquiles, o semideus, capaz de
enfrentar qualquer exército e lograr éxito por suas façanhas e prodígios. E com uma frota, com mais de mil navios, o grande exército grego sob a regência e força de Aquiles e seus Mirmidões desembarcam com purgência em rumo à cidade de Tróia e conseguem a primeira vitória parcial contra os troianos. Aquiles, aqui, também como Perseu no filme Fúria de Titãs 1 e 2 revela uma indiferença a respeito da supremacia dos deuses. Suas ações refletem a negação de toda e qualquer preponderância religiosa e, ao contrário, exalta a autônomia humana. Aquiles parece ser uma espécie de distanciamento do mito. Isto fica claro quando após profanar o templo de Apolo e, em seguida, matando os seus sacerdotes ele diz para una sobrevivente do templo,
Briseida (Rose Byrne), serva de Apolo e prima Páris: "Acho que seu deus tem medo de mim. (...) Onde está ele? (...) Sei mais sobre os deuses do que seus sacerdostes". Neste interím, em Tróia, o Conselho decidiam juntos o que fazer diante da investida bélica dos gregos.  Príamo temendo a morte de mais troianos resolve, assim, lutar com o próprio Menelau a posse de Helena. No confronto entre Príamo e Menelau, Príamo foge e Menelau é morto por Heitor. Com a morte do seu irmão Menelau, Agamenon inicia a batalha tendo
que retroceder após fortes baixas em seu exército. Felizes pelas baixas no exército grego, os troianos resolvem, agora, atacá-los e neste que seria o confronto histórico entre Aquiles e Heitor, é Patróclo, seu primo, (Garrett Hedlund) que se apropria, indevidamente, munido com as armaduras de Aquiles e
vai à guerra como se fosse ele. Heitor o mata imaginando que seria o próprio Aquiles. Surpresos com o fato a guerra cessa, temporariamente, e os soldados retornam ao seus refúgios. No entanto, a surpresa maior ficou para Aquiles que quando soube que Heitor o matou não pensou duas vezes e, logo, partiu para um
duelo particular entre ele e o guerreiro troiano. O diretor, Wolfgan Petersen, transformou, aqui, esta luta épica como uma das mais brilhantes do cinema. Os movimentos, a música e a áurea empregada faz desta cena a mais emblemática de todo o filme e  que culminou com a morte fatídica de Heitor. De posse do corpo e sem a intenção de concedê-lo as honras fúnebres, Aquiles já em seu acampamento recebe a vistita prodigiosa de Príamo, o Rei de Tróia, e lhe implora para que o entregue para que possa prestar as últimas homenagens ao seu filho, Heitor.
Entregue e, também, por ele dado 12 dias de paz. Estes dias foram, especialmente, bem pensado por Ulisses (Sean Bean), Rei de Ítaca, que projetou um cavalo de madeira - o Cavalo de Tróia. Ulisses conseguiu com isso enganar a Príamo fazendo parecer que era um regalo do deus Poseidon e que, portanto,só
desta forma, escondidos no interiro do cavalo, conseguiriam adentrar nas muralhas de Tróia. E foi, assim, que os gregos invadiram Tróia e, consequentemente, tomaram o poder. Aquiles como conta Homero, na Ilíada, morre por meio de um flecha que transpassa o seu calcanhar. O seu ponto mais fraco. Tróia, o filme, assim, como o livro nos conduz a reflexões e questões das mais diversas, a saber: o que é o mito? o que é a razão? o que é a loucura? o que o que faz o homem quando está mergulhado em paixão? o que é a paixão? Vale a pena lutar por uma Ideia? por que os homens buscam a imortaliade? o que é o poder? o que é a política? e, por último, o que é a existência? Espero que tenham gostado. Até a nossa próxima postagem. Um abraço...

 Tróia (2004) - Trailer Oficial
 Uma das mais belas cenas do cinema

10 comentários:

  1. Sabe que eu nunca vi "Troia"? Na época de seu lançamento nos cinemas eu tive um problema de saúde que me impediu de vê-lo. Depois, como as críticas não foram muito positivas, acabei nunca vendo. Seu texto me fez reacender o interesse. Abraço, Maxwell!

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  2. Os comentários que você faz a respeito dos filmes, normalmente atraem o blogueiro a assisti-los ... Eu vi Troia e, na época, achei bom.

    Beijo carinhoso.

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  3. Olá, Fábio. Entendo, perfeitamente, o que aconteceu com você. Às vezes se passa comigo, também. No entanto, nunca é tarde par ver um bom filme. Espero que goste.
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    Oi, Teca. Obrigado por sua palavas. Você, sempre, muito gentil. É belo filme que não poderia ficar de fora desta Sessão Mito & Filosofia.

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  4. o filme é muito bom
    pena que o eric bana sumiu depois
    belo papel como heitor nesse filme


    com meu nome também né

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  5. Gostei do filme, da leva de longas épicos produzidas na época, este é um dos melhores.

    O destaque do elenco são os coadjuvantes britânicos: Brian Cox, Brendan Gleeson e Peter o'Toole.

    Abraço

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  6. É verdade Aquiles. O Eric Bana parece mesmo meio sumido. Valeu a visita, irmão. E parabéns pelo nome. Um abraço...
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    Oi, Hugo. Eu ,também, gosto muito deste Hugo. É excelente filme para se vê e revê. Os atores britânicos deram um espetáculo, aqui. Concordo com você. Um abraço...

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  7. O mito original teve que ser muito resumido pra caber nesse filme. Sem falar que tem situações completamente inventadas pelos roteiristas (como a morte do Menelau). Mas eu gostei do filme.

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  8. Oi, Leo. É verdade. Contar toda a história narrada por Homero uma trilogia, acredite, é pouco. Vale a pena vê-lo pelo contexto mitológico. Um abraço...

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  9. Bem, para mim este filme é perfeito, adoro e já assisti varias vezes..
    Luz
    Ana

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  10. Oi, Ana. Eu, também, gosto demais deste filme. É ótimo,concordo com você. Um abraço, Ana.

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