A Coleção Oficial de Graphic Novels Marvel: Quarteto Fantástico - O Fim

Este volume reúne as edições
1-6 de Fantastic Four: The End.

Quarteto Fantástico: O Fim. Esta 31º encadernaçãlo, da A Coleção Oficial de Graphic Novels Marvel, corresponde a 48º de toda a série. Com roteiro e arte de Alan Davis este encadernado compõe uma das mais interessantes histórias do Quarteto Fantástico. A história se desenrola no Universo Paralelo de um futuro repleto de mudanças e variações. Tudo começa quando Red Richards passa a fazer rememorações a respeito do último e trágico conflito com Dr. Destino que ao sobreviver da mais recente Guerra Mutante vem acertar as contas com o Quarteto. Neste confronto épico Red tem a sua maior perda: o assassinato dos seus filhos: Franklin e Valéria. Esse acontecimento mudou a sua forma de perceber a vida. A tentativa de criar um mundo novo com aspectos utópicos não parecia haver mais sentido sem a presença real dos seus filhos. Red, agora, vivia em uma espécie de estação orbital. Sue Ricrads separada de Red vivia como arqueóloga subaquática. Algo que parecia menos com um hobby do que a leve tentativa de esquecer de sua antiga vida matrimonial. O Tocha Humana, por sua vez, se encontra em meio aos Vingadores. Ben, Coisa, vive em Marte com mulher e filhos. Além de todos estes aspectos distintos na vida particular de cada um do Quarteto está hq revela alguns paradoxos. Um em especial se diz respeito ao momento que Homem de Ferro, que só existe enquanto consciência, consegue se hospedar em uma de suas armaduras onde quer que elas estejam. No momento que ele chega a Terra, fica surpreso por não encontrar nenhum indicio de devastação, outrora, causada pela Guerra Mutante. No entanto, o paradoxo consiste na paz que de tão real já causava tédio nos filhos dos Vingadores. A paz, por si só, motiva o ódio por não ter com que lutar. (Vai entender o ser humano). Destaque, aqui, para um embate fantástico entre Vingadores e Ultrons em Plutão na base do satélite Caronte. O aparecimento de inúmeros personagens como Os Inumanos e até mesmo Galactus, faz desta Hq uma leitura frenética em meio aos contantes impasses entres heróis e vilões. Mesmo apesar de ser uma leitura, extremamente, agradável se faz necessário lê-la sem pressa para poder mastigar bem os elementos que aparecem. O roteiro é envolvente e a arte na maioria das vezes é belíssima. A explosão de cores diz e muito a respeito do aspecto da obra. O conceito de família é um dado a ser observado com carinho. Enfim. Vale a pena mesmo lê-la. Até a próxima.