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sexta-feira, 29 de março de 2013

Alexandre - Um filme de Oliver Stone


Alexandre (Alexander, 2004), o filme, do diretor Oliver Stone, trás no seu elenco principal: Anthony Hopkins como Ptolomeu (já em idade avançada), Christopher Plummer (Aristóteles), Val Kilmer no papel do Rei Felipe - pai de Alexandre, Angelina Jolie como Olímpia, mãe de Alexandre e, por último, Colin Farrell como Alexandre. O filme conta a história desde a infância até a idade adulta de Alexandre (356 a.C. - 323 a. C). E é em forma de flashback que Ptolmeu, um dos grande generias macedônicos que mais tarde vem a se tornar após a morte do seu lider um sátrapa no Egito, narra toda a trajetória do seu antigo rei. O filme começa com a cena da  morte morte de Alexandre tendo ao fundo a narração de Ptolomeu ao seu escriba Cadmo. Após a breve narrativa o diretor, Oliver Stone, incia a história por via das relações familiares entre Alexandre, ainda criança, com seus pais o rei Felipe e  Olímpia de Épiro, bancante do deus Dioníso. É por interméido de seu pai que ele começa os estudos tendo como mestre ninguém mais do que o filósofo grego Aristóteles (384 a.C. - Atenas, 322 a.C.). Outra coisa são as lutas gregas e toda a preparação para torná-lo um grande guerreiro. É neste universo que ele se desenvolve e, também, amadurece. Uma cena curiosa é quando seu pai o convida para conhecer as histórias contada por intermédio dos mitos, a saber: o nascimento de Zeus e a morte de seu pai Cronos, Prometeu e o fogo que roubou do trono de Zeus e deu aos homens, Aquiles e sua amizade com Patróclo, Édipo que mata o pai e casa com a mãe, Médeia que matou os seus prórpios filhos e, por fim, Hércules. O facínio destas histórias passam a exercer um misto de fantasia, crença e glória na vida do primogênito e herdeiro do trono da Macedônia. Assim cresce Alexandre: mergulhado nos ensinamentos filosóficos e nos mitos gregos. E, logo, após o assassinato do seu pai, ele aos 20 anos é proclamado rei e começa sua grandiosa expansão territorial. A conquista da Pérsia e a morte do rei Dario é o princípio de um periódo marcado por grandes eventos extraórdinários. O diretor resalta, também, acontecimento polêmicos singulares em sua vida como, por exemplo: seu casamamento com uma estrangeira que era alvo de críticas por seus capatriotas, seu relacionamento com homens e, principalmente, com Hefástion (Jared Leto) seu grande amigo. Muito embora o filme seja repleto de um cenário fantástico, figurinos belíssimos e cenas de guerras bem elaboradas é no roteiro que, às vezes, deixa a desejar. A fala de Alexandre, por exemplo, revela por vezes uma liderança frágil, sem comando e muito dependente, emocionalmente, dos pais. Bem diferente do grande guerreiro que imaginamos. As cenas de amor entre homens e os diálogos são explorados demasiadamente. A preocupação, talvez, do diretor em dar muita ênfase a isso tenha, por sua vez, tirado o foco da ideia do filme. No entanto, não podemos esquecer, aqui, do grande estrategista militar, culto, persuasivo e corajoso que ele foi. Qualidades que aparecem no longa. Outro rico detalhe é como os mitos passam a exercer uma preponderância nas escolhas e inciativas militares das conquistas do próprio Alexandre. É o que charmaríamos, aqui, de pedagogia do mito. No mais é um filme para se ver e discutir dentro de um contexto histórico, político , cultural e filosófico. Espero que tenham gostado e até a próxima.

Alexandre (2004) - Trailer Oficial



6 comentários:

  1. Eu gosto de filmes épicos. Mas é preciso lembrar que, em maior ou menor grau, todos eles sempre partem pra ficção: nenhum retrata as situações históricas 100% da forma como foram.

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  2. Oi, Maxwell :) Eu ando tão ausente dos blogs ultimamente... O meu, por exemplo, está quase em hiatus. Sem contar com a quantidade de posts em atraso. Mas estou tentando adiantar minhas leituras, na medida do possível.

    Sobre o filme, eu já pensei locar várias vezes, porque curto filmes épicos."Alexandre" me fez lembrar "Tróia", pelas abordagens históricas, embora você tenha ressaltado que o roteiro ficou a desejar.
    Mas geralmente é o que ocorre. É difícil ver um épico bem dosado, pois é um gênero que oscila entre fatos e ficção, como destacou a pessoa do comentário acima.

    Bjs ;)

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  3. Este é um filme que sempre tive curiosidade para ver e ainda não vi.

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  4. Como sempre mais um maravilhoso post.
    Espero me surpreender positivamente com esse filme como aconteceu com Tróia. Não esperava tanta coisa e simplesmente adorei o filme.
    Além do mais eu curto o trabalho do Oliver Stone.
    Grande abraço mano.

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  5. Parabéns pelo excelente post meu caro amigo.Uma boa noite e meu abraço,SU

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  6. Olá amigo, estive ausente,tentando colocar as leituras em dia. Gosto muito mesmo de filmes históricos, mas este em particular não me tocou como o maravilhoso "Troia"como você falou: o filme passa uma ideia de um Alexandre emocionalmente fraco, ao contrário do que a hist´ria conta.
    Uma semana iluminada e muita luz amigo!

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