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quinta-feira, 30 de abril de 2015

Grandes Clássicos DC: Batman - O Messias.

Batman - O Messias. Escrita por Jim Starli e desenhada por Bernie Wrightson esta hq é, simplesmente, maravilhosa. Dona de um excelente roteiro e uma arte excepcional, Batman - O Messias é uma das histórias do Homem-Morcego que mais gostei. Do que trata, então, este encadernado: o diácono BlackFire, detentor de uma longevidade fora do comum e que durante suas mais distintas formas de existência se desvelou de várias maneiras, a saber: um nômade, um xamã, um ladrão etc. Agora a sua configuração assume a personalidade de um religioso. Eis, então, a fala do próprio BlackFire a respeito de suas distintas versões: "Envolvi-me em muitos empreendimentos antes de encontrar o caminho do sucesso. Só há um meio garantido de assegurar que todos queiram o mesmo que você... a religião." É nesta atmosfera que toda a trama se desenvolve. BlackFire com intuito de dominar e governar Gothan começa por atrair todos os possíveis mendigos e excluídos para compor uma espécie de exército de desabrigados e fanáticos pela doutrinação do religioso. Estes eram manipulados por promessas de uma vida melhor. Aos homens regimentados pelo diácono eram submetidos a exposição e a ingerência de um alucinógeno que os tornavam vulneráveis a qualquer sugestão vinda do seu superior. Uma destas sugestões implicava em matar todos os possíveis marginais de Gothan ou qualquer um que impedisse o avanço da seita. E neste contexto que o Batman surge. Ao
investigar uma das mortes ele consegue chegar ao esgoto (as partes inferiores da cidade: o submundo) e identifica o local, QG do BlackFire, que, supostamente, tenha surgido os homens responsáveis por engendrarem todas as estranhas mortes. No entanto, Batman não esperava que fosse capturado e que, também, seria submetido a ingerência da substância tóxica cujo objetivo consistia em entorpecê-lo para que, em seguida, se convertesse em um servo de BlackFire. O roterista, Jim Starli, a partir deste
ponto se inicia uma discussão a respeito de aspectos de caráter ético. Há uma passagem que o próprio Batman, manipulado através dos efeitos da substância, é enviado pelo religioso à casa de um mafioso, juntamente, com outros membros da seita. Todos estavam munidos com artefatos de armas ou paus. De posse de uma metralhadora O Cruzado Encapuzado, cuja o lema é não matar,  deflagra em um dos membros do tráfico senão o próprio traficante, responsável por aliciar a todos os seus comandados, uma dose de munição letal. Após o fatídico evento e, ainda, sob a influência da droga o Homem Morcego, com muita dificuldade, vai aos poucos se libertando dos seus efeitos. Com ajuda de Robin, ele vai recuperando a sua melhor forma e parte com tudo a fim de deter a paranoia do religioso. É neste momento que a história vai se tornando cada vez melhor. O aparecimento do Batmovel, o caos em Gotham, a falta de incerteza na política, na polícia e nos demais órgãos governamentais são elementos fundamentais que fortalecem a trama. A religião, é claro, é o fio condutor da história. As tentativas do diácono em se apropriar do elemento sagrando para manipular  a massa em nada difere dos nossos dias. Basta ter um pouco de bom senso para perceber. Portanto, eis uma bela e fantástica história em quadrinhos do Batman. Vale a pena conferir. Até a próxima.

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